O Estado do ES numa tentativa de diminuir gastos, esta por reduzir o número de entidades que deveriam oferecer ajuda especializada aos alunos especiais, ou seja, pessoas com necessidades especiais. Essas crianças ou jovens que necessitam desse atendimento diferenciado estão sendo alocadas, em salas de aulas do ensino regular, o que é certo, porém não da forma como vem sendo feito, pois com efeito, com qualidade, reduzidas as fronteiras da desigualdade, a pessoa com deficiência poderá, por exemplo, ingressar no mercado de trabalho ou na rede regular de ensino, sem qualquer espécie de discriminação, e assim mostrar sua produtividade e valor.
O problema é que as escolas estaduais atuais não suportam o atendimento a jovens com necessidades especiais simples e/ou severas, já que , o próprio Estado marqueteiro, diz que faz, mas não consegue garantir uma educação de qualidade para todos os alunos comuns, quanto mais aos especiais que necessitam de atendimento individualizado e de recursos materiais dos mais diversos.
As escolas estaduais verdadeiras não são aquelas que aparecem nas propagandas televisivas do Governo do Estado, as escolas de verdade, as que existem, tem um déficit de profissionais e de material que é de deixar qualquer um de “boca aberta” O ESTADO NÃO TEM GARANTIDO SEQUER A CARGA HORÁRIA DOS EDUCANDOS, falta profissional na sala de aula, não por que estão escassos, mais sim, devido a burocracia, a falta de organização da Secretaria Estadual de Educação. As escolas não tem biblioteca, não tem impressoras para que os professores possam trabalhar e levar seu trabalho até a sala de aula, não tem xérox para se produzir textos ou provas. As provas, na grande maioria das escolas, ainda têm quer ser escritas no quadro e o aluno copia numa folhinha de papel. As pautas dos professores chegam as escolas a partir do mês de junho (meses após as aulas terem começado).
Sendo assim a verdadeira preocupação do Estado marqueteiro não é qualitativa e sim quantitativa, ele quer números, ele quer propaganda, ele quer dados falsos, mais não quer uma educação de qualidade, uma educação que forme cidadãos conscientes, pensantes, cidadãos que critiquem essa política educacional opressora, exclusora e autoritária.
O Estado deve oferecer escolas de qualidade para todos os cidadãos e principalmente para aqueles que mais necessitam dela (Alunos com necessidades especiais). Deveria criar escolas com capacidade para absorver nossos jovens especiais e comuns de forma qualitativa e não “jogá-los” em salas comuns sem estrutura, junto com o professor que na maioria das vezes não é preparado para lidar com determinado tipo de situações, e que já tem que dar conta de outros quarenta e cinco (45) alunos em sala.
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