A crise na saúde é
devastadora, pessoas vem morrendo aos milhares e esses números só aumentam a
cada dia que se passa. Não vemos ou enxergamos uma medida unificada entre Estados
e o Governo Federal, muito pelo contrário, observamos um embate político pelo
protagonismo da crise, aonde governadores tiveram que assumir ou preencher o vácuo
de poder deixado pelo bolsonarismo que não assumiu suas responsabilidades no início
da crise e pasmem, ainda não o fez.
Politicamente observamos uma
corrida presidencial antecipada que se desenrola numa pista aonde os
concorrentes percorrem seus caminhos feitos por pilhas de corpos enfileirados
da pobre população brasileira, ou seja, preocupa-se mais com como ficará a
imagem do candidato em 2022 do que com medidas efetivas que possam conter e pelo
ao menos diminuir o número de mortos nessa pátria já tão sofrida.
A sociedade está mergulha num
caos social pautado pela pandemia e suas consequências fatais para todas
comunidades por onde passa. Pais de famílias que já não podem e não devem
trabalhar sob o risco de contaminar-se e consequentemente contaminar seus
familiares veem-se entre o dilema da fome e o de levar para sua casa a morte
travestida de provimentos, enquanto isso o Governo Federal atrasa o plano de
ajuda financeira que se arrasta morosamente até chegar a mesa do necessitado.
De todos esses fatos o que mais
me preocupa e me deixa de boca aberta é a chamada crise ética aonde vemos os
denominados crentes (Quero deixar claro aqui que existe uma grande diferença
entre crente e Cristão. Crente é qualquer um que acredite em Cristo e Cristão é
aquele que segue os ensinamentos de Cristo) apoiarem um governo que enaltece a tortura
a pena de morte e tantos outros temas que vão em total confronto aos
ensinamentos de Cristo. Porém, não vamos debater aqui a questão do verdadeiro
cristianismo versus o crentísmo que se encontra na maioria das Igrejas
protestantes na atualidade.
Oque sabemos até agora é que
pessoas estão morrendo e não vemos uma medida concreta adotada pelas
autoridades para diminuir o impacto da pandemia na nossa sociedade. Enquanto trava-se
uma guerra de egos entre os poderosos nós travamos uma guerra pela vida no cotidiano
dos meros mortais que compõem a grande massa da população brasileira.
Comentários
Postar um comentário